sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A Revolta dos Deuses- Capítulo I- Os deuses lords

               Zeus estava inquieto. Não era para menos. Hades, Poseidon e Héstia, junto com deuses menores como Perséfone, Hipnos, Tânatos... haviam declarado guerra contra ele e todos que ficassem de se lado. O deus dos deuses só contava com os deuses olimpianos e alguns deuses menores, mas eles não deviam somar dez.
                Com uma infinidade de monstros marinhos, guerreiros mortos-vivos e o controle das Portas da Morte, as tropas de Zeus seriam massacradas, seus três irmãos subiriam ao poder e ele seria jogado no Tártaro junto com seu pai, Cronos. O único jeito seria achar as Portas da Morte, capturar Tânatos e colocar um deus à altura para controlá-la.
                Mas havia um enorme problema aí. Apenas o deus da morte e os deuses lords podiam controlar as portas, e só haviam dois lords, adormecidos: Lord Gravia, o deus das previsões que, antes de adormecer, previra a ruína dos deuses, e Lady Maxa, a deusa das flores brancas. Zeus os conhecia mas o problema era encontrá-los e acordá-los, os últimos que tentaram, morreram.
                Zeus tinha um problema diante de si. Um não, vários. Achar um deus lord, acordá-lo, aprisionar Tânatos, controlar as Portas da Morte e vencer um exército tão numeroso quanto os grãos de areia da praia de Copacabana. E ele só tinha algumas semanas, quem abe alguns dias até a guerra estourar.
                Apolyctos, o anjo guerreiro, fora chamado na sala principal do Olimpo.
                Zeus deixou suas ordens bem claras: encontrar os deuses lords e conduzi-los até as Portas da Morte no Sul.
             O anjo guerreiro conhecia cada canto da nova morada dos deuses: o Brasil, ou seja, ele sabia exatamente onde procurar, o Templo das Flores Brancas, antiga morada de Lady Maxa, onde hoje é a Amazônia.
              O anjo, mesmo distante do templo, sentiu o cheiro de flores e, mais que isso, a presença de dois deuses poderosos adormecidos...