Zeus
estava inquieto. Não era para menos. Hades, Poseidon e Héstia, junto com deuses
menores como Perséfone, Hipnos, Tânatos... haviam declarado guerra contra ele e
todos que ficassem de se lado. O deus dos deuses só contava com os deuses
olimpianos e alguns deuses menores, mas eles não deviam somar dez.
Com uma infinidade de monstros
marinhos, guerreiros mortos-vivos e o controle das Portas da Morte, as tropas
de Zeus seriam massacradas, seus três irmãos subiriam ao poder e ele seria
jogado no Tártaro junto com seu pai, Cronos. O único jeito seria achar as
Portas da Morte, capturar Tânatos e colocar um deus à altura para controlá-la.
Mas havia um enorme problema aí.
Apenas o deus da morte e os deuses lords podiam controlar as portas, e só haviam
dois lords, adormecidos: Lord Gravia, o deus das previsões que, antes de
adormecer, previra a ruína dos deuses, e Lady Maxa, a deusa das flores brancas.
Zeus os conhecia mas o problema era encontrá-los e acordá-los, os últimos que
tentaram, morreram.
Zeus
tinha um problema diante de si. Um não, vários. Achar um deus lord, acordá-lo,
aprisionar Tânatos, controlar as Portas da Morte e vencer um exército tão
numeroso quanto os grãos de areia da praia de Copacabana. E ele só tinha
algumas semanas, quem abe alguns dias até a guerra estourar.
Apolyctos, o anjo guerreiro,
fora chamado na sala principal do Olimpo.
Zeus deixou suas ordens bem
claras: encontrar os deuses lords e conduzi-los até as Portas da Morte no Sul.
O anjo
guerreiro conhecia cada canto da nova morada dos deuses: o Brasil, ou seja, ele
sabia exatamente onde procurar, o Templo das Flores Brancas, antiga morada de
Lady Maxa, onde hoje é a Amazônia.
O anjo, mesmo distante do
templo, sentiu o cheiro de flores e, mais que isso, a presença de dois deuses
poderosos adormecidos...
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